terça-feira, 31 de agosto de 2010

cobre-me...

“Cobre-me com teu manto negro a minha face pálida, num gesto mórbido..



Sugue pelos meus lábios o gosto do fel da morte como se fosse o gosto de vinho...


Acalente meu coração irado como estivesse disparando o mais nobre dos sentimentos..


Acaricie meu corpo gélido como se ele estivesse explodindo no mais quente desejo..


Deseje-me como eu existisse no mais ardente sonho de paixão...


Deposite em mim, seus mais impuros e obcenos desejos, dando-me a energia necessária


Para que eu possa renascer!”

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